segunda-feira, 3 de novembro de 2008

Nunca vi nada igual

Quem esteve em Interlagos neste último domingo vai poder contar para seus filhos e netos que viu a decisão mais fantástica da história da Fórmula 1.

Hamilton, ao ultrapassar o coitado do Timo Glock a poucos metros da bandeirada, viu-se campeão depois de estar, também a poucos metros, do que para ele seria uma grande tragédia: a perda do título mundial.

O que mais impressiona é que tudo conspirava contra o britânico: a torcida apoiando Massa, o fato de o campeonato ter escorregado de suas mãos também em 2007 e os próprios colegas de trabalho terem declarado publicamente estarem insatisfeitos com a conduta agressiva de Lewis dentro da pista.

Confesso que desencantei meu espírito patriota e torci bastante por Felipe durante estes dias. E, com o resultado final da prova, meus sentimentos se misturaram entre decepção e incredulidade. Mas acho que no fundo isso foi bom, porque, depois de bastante tempo, a categoria voltou a cativar seu torcedor. Não vivenciei os tempos de Ayrton Senna - por não estar nem vivo na época - mas a festa feita em Interlagos durante todo o final de semana foi maravilhosa.

E quem ganhou em 2008, acima de tudo, foi a própria Fórmula 1.

Pausa para respirar

Ainda nesta semana, mais sobre Fórmula 1 na coluna. Até breve.

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